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O Parlamento da Indonésia aprovou novas
medidas punitivas, entre elas a pena de morte e a castração química, contra os
culpados por violência sexual a menores, segundo a imprensa local na
quinta-feira (13).
A medida, proposta pelo governo do
primeiro-ministro Joko Widodo, também permite o uso de aparelhos eletrônicos de
rastreamento para aqueles criminosos colocados em liberdade após cumprir suas
penas.
O
regulamento controverso, aprovado na quarta-feira (12), criou uma
preocupação na câmara com a oposição de três partidos políticos
que obrigou a debater a série de medidas durante os últimos dois meses,
segundo
o jornal "Jakarta Globe".
Alguns dos partidos permanecem
"indecisos" diante da falta de explicação do Executivo sobre o
procedimento para implementar a castração química, disse a fonte.
Associações médicas do país também remeteram
suas objeções éticas pelo uso do método.
Widodo propôs a mudança legislativa, no mês
de maio, depois do estupro coletivo a uma menina de 14 anos e seu posterior
assassinato em uma escola da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia.
O fato envolveu manifestações de ativistas e
incendiou as redes sociais em uma chamada para reforçar as punições para os
crimes de pedofilia.
Fonte: G1
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